quarta-feira, 24 de abril de 2013

A ditadura das oito horas!!

TEMPO DE SONO

 A ditadura das oito horas Ex-primeira ministra britânica, a incansável Margaret Thatcher era conhecida pelo hábito de dormir apenas quatro horas por noite. Ela integrava uma mínima parcela da população, que não passa de 3% e que tem um tipo de variação genética para dormir menos, segundo um estudo da Universidade da Califórnia-São Francisco, de 2009. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos que pensavam não precisar dormir muitas horas, na verdade, sofriam de privação do sono, com suas consequências sendo notadas a longo prazo. No entanto, especialistas concordam que dormir bem não significa ter oito horas de descanso. — A média é de seis a oito horas, porém o tempo de sono ideal é aquele em que o paciente se sente bem e descansado — explica Anna Karla Smith, neurologista do Instituto do Sono. Médico coordenador do Laboratório do Sono do Hospital da UFRJ e diretor da Clínica de Pneumologia e Medicina do Sono, Gleison Guimarães ressalta que, em geral, dormir mais de seis horas é importante: — Durante a noite ocorre a troca e a regeneração das células, além da liberação de vários hormônios, como o do crescimento (GH).

domingo, 17 de março de 2013

Perda da memória é uma das maiores preocupações.



Sinônimo de experiência, de etapas vencidas e realizações, envelhecer também pode representar perdas ao longo do tempo, em especial de memórias mais recentes. Embora o envelhecimento populacional seja um fenômeno mundial devido ao aumento na expectativa de vida, o declínio da memória e a prevalência das doenças demenciais, principalmente da doença de alzheimer, estão entre os principais desafios.
A perda da memória também é uma das maiores preocupações a cercar a longevidade. Ainda assim é possível encontrar pessoas com as funções intelectuais preservadas mesmo em idade mais avançada.
Mas como chegar ou ultrapassar os 70 ou 80 anos, por exemplo, com a mente sã?

 Quando a perda de memória pode ser sinal de alguma doença? Como investigar isso? Existe cura? 

As respostas a essas e outras questões são respondidas nesta entrevista pela especialista Maria Beatriz M. Montaño, que é médica geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, mestre e doutora pela Universidade Federal de São Paulo- Escola Paulista de Medicina, e professora doutora da Faculdade de Medicina de Sorocaba - PUC-SP.

P - Esquecer é um fenômeno normal do envelhecimento?
R - Sim. Há um declínio normal da memória com o envelhecimento, principalmente para a memória de fatos recentes. Também nota-se menor prontidão da memória, porém, as alterações não devem atrapalhar as atividades diárias.
P - O índice de dificuldade na memória é maior em que faixa etária?
R - Não se trata de um índice, mas essa dificuldade na memória e em outras atividades intelectuais (como pensamento, raciocínio, orientação, etc) aparecem depois da aposentadoria, fase marcada pelo decréscimo do uso dessas funções.
P - A partir dos 40, 50 anos é normal a perda da capacidade de armazenar informações? O bombardeio de informações pode dificultar a assimilação?
R - Como já citei, as mudanças ficam mais evidentes depois dos 60 anos, claro que essas vão se acentuar na idade mais avançada. No entanto, para indivíduos mais jovens a dificuldade de memória ou concentração se relaciona a algum problema, como depressão, ansiedade, transtornos orgânicos como hipotireoidismo, entre outros. O grande número de informações somado a sobrecarga de trabalho e excesso de funções podem atrapalhar o desempenho das funções intelectuais.
P - Por outro lado existem pessoas com a memória íntegra, mesmo a partir dos 80 anos, não é mesmo? Quando isso acontece?
R - Sim. Há uma grande variabilidade da performance da memória e de outras áreas das funções intelectuais, mesmo na idade muita avançada, geralmente indivíduos com essas funções preservadas durante a vida estimularam muito as mesmas, além disso, também há fatores hereditários e é importante o controle de fatores de risco que podem interferir na circulação cerebral como hipertensão, diabetes, tabagismo e colesterol elevado, além do sedentarismo.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Meias Palavras..............


Meias Palavras


A inteligência me fascina. A inteligência dita em palavras então, me derrete em partículas. Enquanto as menininhas esbanjam os seus decotes para os musculosos de plantão, nada me apaixona e encanta mais que uma resposta bem dada, uma ironia inesperada, uma piada meticulosamente colocada e até nenhuma palavra dita errada na hora certa. É da natureza da mulher seduzir pelo visual e a do homem pelo verbal - direto. Mas, na geração onde o gato comeu a língua do homem, a poesia e as cartas de amor se foram junto com o romantismo, deixando em seu lugar uma bela maquiagem e um bíceps sem camisa. As cartas de amor, a poesia, e até as serenatas, deram espaço a linguagem moderna dita, porém não declarada nos e-mails, nos chats e WhatApp. O romance, ou o romancista foi suprimido e esquecido pelo Instagram - onde uma imagem vale mais que mil palavras... será? Gosto mais daquele jogo de pingue-pongue verbal, do que línguas enroscadas sem idioma, ou identidade. Esqueço um beijo facilmente, mas o sabor de boas palavras, talvez por ser tão raro, pouco esqueço as vírgulas. Quem sabe lidar com as palavras não fala de fatos, mas sim troca ideias. Quem sabe colocar as palavras não é uma imagem e sim uma marca. E talvez mais uma vez, por isso as palavras me fascinam tanto. Poucas linhas ditas de forma inteligente podem dizer um infinito de coisas. Ainda sim não consigo compreender como na era da comunicação ficamos sem palavras para entender os fatos. Mas, já que os fatos falam por si, talvez hoje mais inteligente seja aquele que aceita sem falar nada tudo aquilo que não se consegue entender. Porém, como as palavras ainda me fascinam, sigo poetizando sentimentos rasgados para ver se alguém mais inteligente que eu entenda tudo o que ainda não sei dizer.
Por Ana Flávia Corujo

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Como ler mais livros por ano.

Gosta de ler livros, mas não encontra tempo ou paciência? 
Confira algumas dicas para conseguir ler mais de 70 livros por ano.
Seu cérebro só consegue absorver as informações de maneira eficiente quando está focado em somente uma tarefa.
Embora a leitura de pelo menos 70 livros por ano pareça uma tarefa difícil, com as habilidades certas isso pode ser mais fácil do que você imagina. Ler faz bem para o seu cérebro e não requer um grande investimento. Se você gosta de ler, mas tem preguiça ou não consegue por falta de tempo, confira a seguir algumas dicas que podem ajudar a "devorar" livros:
Como ler mais livros por ano:
1. Aprenda a ler com velocidade A leitura é uma habilidade muito importante. Portanto, desenvolver técnicas para melhorar e aumentar o seu ritmo de leitura pode ser interessante. A ideia real por trás da leitura com velocidade é simplesmente fazer uma leitura focando apenas nos trechos que interessam, sem perder tempo com passagens não tão importantes.
2. Tenha sempre um livro novo
Isso pode parecer óbvio, mas a melhor maneira de aumentar a quantidade de livros que você lê é sempre ter um livro novo disponível na sua prateleira.
3. Leia um livro de cada vez
Seu cérebro só consegue absorver as informações de maneira eficiente quando está focado em somente uma tarefa. Por isso, a dica é ler com atenção um livro por vez.
4. Defina uma meta de leitura por mês
Faça uma lista com as principais obras que você gostaria de ler durante o mês, e comece a ler. Coloque como uma meta que deve ser atingida mensalmente. Isso vai auxiliar na sua rapidez.
5. Corte as distrações
Quando você escolher o livro que vai ler, não perca tempo com distrações como televisão, internet e músicas. A partir do momento em que você se comprometer em terminar de ler uma obra, você certamente vai cumprir essa meta.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Segundo o Google, existem 129.864.880 livros diferentes no momento



A Google está determinada a digitalizar todos os livros do mundo. Então a gigante da internet resolveu fazer as contas para saber quantos livros diferentes, afinal, existem no mundo no momento (é impossível contar aqueles que já foram “extintos”, destruídos pelo homem).

Eles bolaram um algoritmo especial para fazer o cálculo e chegaram ao número 129864880.
Mas para aceitar esse número, você teria que primeiro definir o que é um livro. Segundo a Google, um livro pode ter uma ou um milhão de cópias e eles contam diferentes edições de uma mesma história como livros diferentes.

A empresa afirma que usa o critério da ISBN  (International Standard Books Numbers – a empresa responsável pelo controle de livros) – mas que não adota, simplesmente, os números da ISBN porque acredita que alguns livros impressos em determinadas regiões do mundo ou impressos sem objetivo comercial não foram contabilizados pela organização.

Mas fica a pergunta: destes 129.864.880 livros, quantos você já leu?

Por Luciana Galastri /2010


Ler livros impressos ainda é mais rápido do que ler que os virtuais.




 Se você é adepto do tradicional livro impresso, que está sempre ali, à mão, e não se adaptou a ler livros na frente da tela de um computador, temos uma notícia interessante: uma pesquisa indica que é o livro no papel é de leitura mais rápida e ágil do que na internet.

Quem chegou a essa conclusão foram pesquisadores de uma consultoria tecnológica dos Estados Unidos. Eles conduziram um teste que não diz respeito exatamente a ler sentado em frente a um Desktop, mas sim duas plataformas portáteis (IPad Apple – no caso, seu aplicativo IBook – e Amazon Kindle 2), para comparar a leitura de livros, nessas mídias, com um livro comum.

Reuniram 24 voluntários para ler pequenos contos de Ernest Hemingway, que escreve, segundo os coordenadores da pesquisa, de uma maneira leve e dentro da compreensão de todos os voluntários. Para garantir que eles realmente leram o texto todo, os participantes foram submetidos a um teste sobre os contos ao final da leitura.

A média de leitura dos textos foi de 17 minutos. O livro impresso se mostrou a maneira mais rápida: a leitura no IPad foi 6,2% mais lenta, e no Amazon, 10,7%. Além disso, os participantes tinham que dar uma nota de 0 a 7 para cada uma das mídias, no quesito conforto na leitura. Desta vez, na média, os meios eletrônicos venceram, mas por muito pouco: o IPad tirou 5.8, o Amazon com 5.7 e o livro com 5.6. Disparado, o meio mais indesejável para se ler um livro é em frente a um Desktop, que ficou com conceito 3.6.

As queixas mais comuns sobre os acessórios eletrônicos são as seguintes (fica a dica para os fabricantes): para o IPad, reclamam que é muito pesado, o que torna a leitura desconfortável com o tempo, e no caso do Amazon, dizem que as letras cinza do monitor fazem pouco contraste com o fundo, e quem tem dificuldade para enxergar sofre com isso. Além disso, os voluntários referiram sentir falta de virar páginas. De saber, pela grossura do livro, quanto já foi lido e quanto ainda falta, razão pela qual preferiram o IPad, que ao menos indica na tela o número de páginas restantes em cada capítulo.

A baixa nota dada para a leitura no Desktop, segundo os voluntários, tem uma explicação bem pouco ortodoxa: sentados numa cadeira, em frente a uma tela, eles associavam essa imagem ao seu trabalho, razão pela qual não conseguiam se concentrar na leitura.
Assim, pelo menos por enquanto, o livro impresso pode dormir sossegado, porque a preferência do público, a eficiência e a rapidez na leitura ainda estão com ele. O problema, segundo os pesquisadores, é que os eletrônicos